Sem Rascunho

Lula O ex-presidente Lula, em reunião com religiosos no Instituto Lula - construído em tereno público cedido em troca de um ministério pelo então prefeito Gilberto Kassab - criticou a forma como a presidente Dilma vem administrando a crise política sofrida pelo governo do PT, com reflexo principalmente na vida dos cidadãos. Ele confirmou o que diz a oposição: a presidente mentiu na campanha da reeleição.  — Tem uma frase da companheira Dilma que é sagrada: “Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. E mexeu. Tem outra frase, Gilberto (Carvalho), que é marcante, que é a frase que diz o seguinte: “Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano”. E fez. — Primeiro: inflação. Segundo: aumento da conta de água, que dobrou. Terceiro: aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou. Quarto: aumento da gasolina, do diesel, aumento do dólar, aumento das denúncias de corrupção da Lava-Jato, aquela confusão desgraçada que nós fizemos com o Fies ...

Marcelo Odebrecht "Se prenderem o Marcelo terão que arrumar mais três celas. Uma para mim, outra para Lula e outra ainda para Dilma", disse Emílio Odebrecht, fundador da empreiteira investigada na Lava Jato que teve seu presidente preso nesta sexta feira, 19.  Marcelo Odebrecht não acreditava que seria preso, sentia-se seguro devido a influência que mantinha com a cúpula do governo petista. Foi surpreendido na manhã da sexta feira com a chegada da Polícia Federal em sua residência. Descontrolado, fez três ligações telefônicas, uma delas para alguém ligado a Dilma, a Lula e aos tribunais superiores. "É para resolver essa lambança ou não haverá República na segunda feira", disse ao interlocutor, exigindo que sua ameaça chegasse à cúpula de todos os poderes. Como uma família de  mafiosos, pai e filho Odebrecht exigem que aqueles que estão no poder e que são sustentados pelo dinheiro público lavado por sua empreiteira se mexam para resolverem essa prisão ou todos...

Estão abertas desde o dia 13 deste mês as inscrições para o concurso Brasil em Prosa, criado pela a Amazon e O Globo, com apoio da Samsung.  Os textos deverão ser inéditos e de autoria do participante - sem co-autores - e publicados exclusivamente em e-book na plataforma Kindle Direct Publishing (KDP) onde poderão ser colocados à venda na loja virtual. As inscrições podem ser feitas no site  www.brasilemprosa.com.br  até o dia 31 de julho. O participante poderá inscrever quantos contos quiser, mas apena um será premiado .

O ministro João Pedro Correia Costa, diretor do Departamento de Comunicação e Documentação (DCD) do Itamarati, está tentando evitar que documentos que deveriam ser de conhecimento público e que tratam do envolvimento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva com a empreiteira Odebrecht possam ser acessados pela imprensa.  Depois que um jornalista fez ao DCD um pedido de acesso aos documentos, baseado na Lei de Acesso a Informação, Corrêa lançou um memorando sugerindo a colegas do Itamarati que tornem "secretos" os documentos que são apenas "reservados".  O pedido de informação partiu do jornalista Filipe Coutinho, da revista Época. Ele não cita Lula, mas pede todos os telegramas e despachos que contam a Odebrecht e que, por lei, já deveriam ser de conhecimento público. O ex-presidente é citado no pedido de "censura prévia" do diretor do DCD: “Nos termos da Lei de Acesso, estes documentos já seriam de livre acesso público. Não obstante, dado ao fat...

Os Correios experimentam mais uma crise marcada pela ingerência política que corrói estatais. Lucro em queda, preços controlados artificialmente, recorde de queixas por atrasos de encomendas, empregados com salários descontados para cobrir um déficit bilionário no fundo de pensão. Esse é o panorama que sai do balanço referente a 2014 que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) divulga nos próximos dias. A versão já submetida ao conselho de administração da estatal registra um lucro líquido de magros R$ 9,9 milhões. A queda foi de 97% em relação aos R$ 325 milhões registrados em 2013. A comparação é ainda pior em relação a 2012, quando o lucro chegou a R$ 1,1 bilhão. Em 2014, os Correios deixaram de arrecadar R$ 482 milhões porque o governo impediu a estatal de reajustar os preços dos seus serviços monopolistas, como cartas e telegramas. A empresa foi vítima de uma intervenção parecida com a que provocou prejuízos à Petrobras com o controle dos preços dos combustív...