O julgamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das contas do orçamento de 2014 é aguardado com euforia pela oposição e com temor pelo governo, que terá que explicar as distorções que ultrapassam R$ 280 bilhões.
Até o momento, a melhor defesa do governo para as irregularidades é que o crime cometido no ano passado já vem sendo cometido há mais de dez anos, inclusive pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em entrevista à Info Money, o ex-presidente do TCU, Humberto Souto, esclarece o que pode acontecer caso as contas sejam rejeitadas ou aprovadas.
Lembra que muitas vezes o TCU determinou dezenas de vezes à Petrobras e ao Banco do Brasil que cumprissem demandas, mas as empresas recorriam ao Supremo, que suspendia as determinações.
Indagado sobre quando teria começado a corrupção que assola o país, Souto respondeu:
"Corrupçãozinha, controle da máquina sempre existiram no mundo todo. Agora, depois que Lula e o PT assumiram o governo, creio que a coisa se profissionalizou Virou algo organizado, não acidental. Qualquer pessoa que entra na política, no governo, é uma peça da máquina pública".
"...A máquina pública virou uma fábrica de votos. não é uma coisa isolada. Ninguém participa de nada a não ser que esteja afinado com os objetivos do governo. Não há como conversar".
"E a pessoa que está administrando perdeu autonomia. Não há país que aguente isso. Perde-se o controle sobre a corrupção. Perde-se o controle sobre tudo. O resultado é uma degeneração geral do processo político brasileiro. Aí vem o toma lá dá cá e a subordinação do congresso".
Veja reportagem completa aqui.
Até o momento, a melhor defesa do governo para as irregularidades é que o crime cometido no ano passado já vem sendo cometido há mais de dez anos, inclusive pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em entrevista à Info Money, o ex-presidente do TCU, Humberto Souto, esclarece o que pode acontecer caso as contas sejam rejeitadas ou aprovadas.
Lembra que muitas vezes o TCU determinou dezenas de vezes à Petrobras e ao Banco do Brasil que cumprissem demandas, mas as empresas recorriam ao Supremo, que suspendia as determinações.
Indagado sobre quando teria começado a corrupção que assola o país, Souto respondeu:
"Corrupçãozinha, controle da máquina sempre existiram no mundo todo. Agora, depois que Lula e o PT assumiram o governo, creio que a coisa se profissionalizou Virou algo organizado, não acidental. Qualquer pessoa que entra na política, no governo, é uma peça da máquina pública".
"...A máquina pública virou uma fábrica de votos. não é uma coisa isolada. Ninguém participa de nada a não ser que esteja afinado com os objetivos do governo. Não há como conversar".
"E a pessoa que está administrando perdeu autonomia. Não há país que aguente isso. Perde-se o controle sobre a corrupção. Perde-se o controle sobre tudo. O resultado é uma degeneração geral do processo político brasileiro. Aí vem o toma lá dá cá e a subordinação do congresso".
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