Pular para o conteúdo principal

Presidente Dilma lança o PRONATEC APRENDIZ.Inicialmente 81 cidades serão contempladas.

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça feira o programa Pronatec Aprendiz, cursos de qualificação profissional para jovens com idade a partir de 14 anos. Resultado de uma parceria entre governo federal e micros e pequenas empresas, o programa começa com 15 mil vagas, podendo chegar a 12 milhões até 2018, promessa feita quando o programa foi anunciado durante a campanha política de 2014. Meta improvável e já colocada em dúvida pela presidente numa fala que lembra o Tiririca. "E nós não vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta. E quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta..."
O programa é importantíssimo para a inclusão social e a redução da criminalidade, mas vem numa hora ruim, quando as empresas, que vão arcar com a uma parte dos custos, sofrem com a desaceleração da economia e quando o próprio governo não tem caixa sequer para manter os programas educacionais já existentes.
Se tivesse sido lançado quando o PT assumiu o comando do país, agora não se estaria discutindo a redução da maioridade penal, pois os jovens criminosos de hoje estavam desmamando na época.
"Aonde não há Estado, parceria e organização empresarial, a tendência é que ações criminosas se desenvolvam mais e substituam as ações do Estado e da sociedade. (...) Não podemos aceitar que o crime organizado substitua o Estado e a sociedade", disse Dilma, como se fosse um membro da oposição reclamando da falta de ação do poder público.
O Pronatec Aprendiz deve ser implantado nos próximos dias em 81 cidades com grandes índices de violência, sendo 34 na região Nordeste e terá um custo inicial de 60 milhões.
Tomara que a presidente não deixe de repassar as verbas como faz com todos os outros programas e com as Universidades Federais, pois este talvez seja o melhor programa de combate à violência do país.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ORIGEM DA LITERATURA DE CORDEL.

A partir do século XVIII, os folhetos de feira, chamados em Portugal de "folhas volantes" ou "folhas soltas", passaram a ser conhecidos também como literatura de cego, devido a uma lei promulgada por Dom João V, autorizando o comércio dos folhetos pela Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa. Na Espanha e nos países de língua espanhola da América Latina, os folhetos de cordel são conhecidos como "pliegos sueltos" e também são chamados de "hojas" e "corridos". Especialmente na Argentina, México, Nicarágua e Peru, usando temas semelhantes aos da literatura de cordel nordestina. Na Alemanha, com a maior parte do conteúdo em prosa, eram impressos nas tipografias e vendidos nos mais diversos lugares, como universidades, igrejas, feiras, mercados, etc., com ilustrações em xilogravuras. Era comum haver indicação de melodia para o acompanhamento do folheto em versos. Há comprovação de que na Holanda do século XVII, havia o...

EDUARDO CUNHA ACUSADO DE EXIGIR PROPINA. Nervoso, Presidente da Câmara vai romper com Dilma.

Eduardo Cunha Acusado de exigir propina de 5 milhões de dólares por um delator, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, reuniu-se com o vice-presidente da República Michel Temer para anunciar o rompimento de relações com o governo. Disse que a delação foi arquitetada pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot e que é uma “vingança do planalto”. Prometeu uma coletiva para esta sexta feira, 11 horas, quando anunciará o fim da relação. Há dois pontos que gostaria de analisar: 1 - O que significa “romper com o governo”? O presidente da Câmara deveria trabalhar visando o bem geral e não para agradar ou desagradar esta ou aquela vontade do Executivo. Os sentimentos rancorosos de Eduardo Cunha não podem influenciar nas decisões do plenário e prejudicar aprovações de projetos importantes para a sociedade somente para retaliar outro Poder. 2 – A delação premiada é um instrumento usado para facilitar as investigações. Não provar o que diz ou mentir pode não trazer ...

BEATRIZ CATTA PRETA, A ADVOGADA VENCIDA PELA MÁFIA.

Beatriz Catta Preta/foto:Estadão Quais ameças assustariam uma advogada que atuou no mensalão, conseguindo o perdão judicial do único delator do caso? Uma mulher que defendeu e atenuou a pena de um criminoso, casando-se  com ele depois? Beatriz Catta Preta é uma especialista em acertos de delação premiada, um artifício legal sancionado pela Presidente Dilma Rousseff. Na operação Lava Jato, nove delatores eram seus clientes, e a colaboração deles levou a prisão de outros envolvidos, causando revolta no mundo político, inclusive na própria presidente, que afirmou não respeitar delatores. E a cada prisão nascia um novo delator em busca de redução de pena. Catta Preta atuava no maior caso de corrupção do Brasil, um dos maiores do mundo, poderia se tornar uma das mais célebres advogadas da história. Mas, de repente, abandona todos os seus clientes, fecha seu escritório e encerra sua carreira. Sua decisão coincide com a mudança do depoimento de Júlio Camargo, um dos seus cliente, ...