A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça feira o programa Pronatec Aprendiz, cursos de qualificação profissional para jovens com idade a partir de 14 anos. Resultado de uma parceria entre governo federal e micros e pequenas empresas, o programa começa com 15 mil vagas, podendo chegar a 12 milhões até 2018, promessa feita quando o programa foi anunciado durante a campanha política de 2014. Meta improvável e já colocada em dúvida pela presidente numa fala que lembra o Tiririca. "E nós não vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta. E quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta..."
O programa é importantíssimo para a inclusão social e a redução da criminalidade, mas vem numa hora ruim, quando as empresas, que vão arcar com a uma parte dos custos, sofrem com a desaceleração da economia e quando o próprio governo não tem caixa sequer para manter os programas educacionais já existentes.
Se tivesse sido lançado quando o PT assumiu o comando do país, agora não se estaria discutindo a redução da maioridade penal, pois os jovens criminosos de hoje estavam desmamando na época.
"Aonde não há Estado, parceria e organização empresarial, a tendência é que ações criminosas se desenvolvam mais e substituam as ações do Estado e da sociedade. (...) Não podemos aceitar que o crime organizado substitua o Estado e a sociedade", disse Dilma, como se fosse um membro da oposição reclamando da falta de ação do poder público.
O Pronatec Aprendiz deve ser implantado nos próximos dias em 81 cidades com grandes índices de violência, sendo 34 na região Nordeste e terá um custo inicial de 60 milhões.
Tomara que a presidente não deixe de repassar as verbas como faz com todos os outros programas e com as Universidades Federais, pois este talvez seja o melhor programa de combate à violência do país.
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